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DESCOLAMENTO DE RETINA

O QUE É?
A retina é a estrutura mais nobre dos nossos olhos. É através dela que todas as informações visuais chegam ao cérebro. Possui células muito especializadas e sensíveis. Existem situações em que a retina se solta do restante do olho, o que se conhece como descolamento de retina. Algumas pessoas chamam também de “desprendimento” ou “deslocamento” da retina.
QUEM PODE TER?
Esta é uma doença que pode acontecer em qualquer pessoa, de qualquer idade. No entanto, existem alguns fatores mais comuns que podem aumentar um pouco o risco. São eles: alta miopia, trauma, incluindo cirurgia ocular, presença de roturas ou degenerações na retina, e histórico familiar. Quem já teve descolamento em um dos olhos tem também maior chance de sofrer do mesmo problema no outro.
QUAIS OS SINTOMAS?
Antes de a retina descolar, pode ser que o paciente passe a enxergar pontos pretos, chuviscos, teias de aranha, riscos ou nuvens passeando pelo campo de visão, o que chamamos de “moscas volantes”.  QUando ocorre o descolamento propriamente dito, a pessoa começa a enxergar muito embaçado de uma hora para outra. É possível que se tenha a sensação de uma “cortina” preta descendo ou subindo pelo campo visual, ou então que uma nuvem preta comece a “fechar” a visão.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
O descolamento de retina é considerado uma urgência cirúrgica. Ou seja, deve ser diagnosticado e tratado o mais rápido possível, sendo importante que seja operado em até 3 (três) dias após o início dos sintomas, com alguns bons resultados ainda obtidos em até 10 (dez) dias. Após este prazo, ainda está indicada a cirurgia, porém já é menos frequente a melhora da visão. A correção do problema se dá através de procedimentos como a retinopexia e a vitrectomia posterior.

COMO PREVENIR?
Apesar de o descolamento poder acontecer em pessoas sem nenhum fator de risco especial, a melhor maneira de se evitar o descolamento de retina é visitando seu oftalmologista anualmente e, em caso de algum sintoma ou fator de risco, realizando o mapeamento de retina. Caso haja alguma alteração no exame, como roturas ou degenerações, estas podem ser tratadas com a fotocoagulação a laser, que é uma cauterização ao redor das lesões.